CELAFISCS NEWS - Referência Ambientais para Atividade Física e incidência de Diabetes Tipo 2

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Reconhecidamente ambientes saudáveis levam a população ao redor desta área a terem hábitos saudáveis. Estudos científicos têm mostrado esta relação com a prática de atividade física, por exemplo. Não obstante, indivíduos que apresentam estilo de vida ativo tem menor chance de morte prematura por todas as causas quando comparados com indivíduos sedentários. Além disso, pessoas engajadas em práticas de atividade física podem retardar em até 14 anos o surgimento do Diabetes Tipo 2.

Poucos estudos longitudinais tem focado a relação de um ambiente favorável à prática de atividade física e alimentação saudável com a incidência do Diabetes Tipo 2. Na tentativa de preencher esta lacuna, pesquisadores do Estudo Multi-étnico de Aterosclerose conduziram um estudo para observar esta relação. A hipótese levantada foi que a presença de um ambiente favorável para atividade física e alimentação saudável apresentaria menor risco de diabetes tipo 2.

Para esta pesquisa foi investigado 2.285 participantes com idade entre 45 a 84 anos, que foram acompanhados por 4.8 anos. Durante este período 233 novos casos de Diabetes surgiram que foi definida como glicemia de jejum maior que 126 mg/dL e tomando algum medicamento hipoglicêmico.

Com relação às características do ambiente para a prática da atividade física foi perguntado se na vizinhança os moradores tinham local para prática de esportes, clubes, se era agradável caminhar pelo bairro, se vê pessoas caminhando, jogando, pedalando e outras atividades pelo bairro. Para a relação do ambiente com alimentação saudável foi investigado se na vizinhança existe fácil acesso às frutas e verduras, produtos com baixo teor de gordura e quanto à qualidade destes alimentos.

O desfecho da pesquisa foi ao encontro da hipótese formulada, isto é, em ambientes com melhores recursos para prática de atividade física e boa alimentação a incidência de Diabetes Tipo 2 foi 38% menor que em vizinhança sem estas características. Para os mais atentos aos resultados estatísticos, o hazard ratio correspondeu a 0,62 (IC 0.43-0.88). Esses valores foram ajustados pela idade, sexo, histórico familiar de diabetes, raça, etnia, renda, nível educacional, álcool e tabagismo. Os valores continuaram significativos quando foram adicionados outros fatores que poderiam interferir nos resultados como: fatores da dieta, nível de atividade física e IMC.

Portanto, buscar e deixar um ambiente saudável não vale apenas para combatermos o aquecimento global serve também, para reduzirmos a incidência desta doença que a cada dia vem ganhando espaço no ranking das campeãs, infelizmente.

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Fonte de pesquisa: Amy H. Auchincloss, Ana V. Diez Roux, Mahasin S. Mujahad, Mingwu Shen, Alain G. Bertoni e Mercedes R. Carnethon. Neighborhood Resources for Physical Activity and Healthy Foods and Incidence of Type 2 Diabetes Mellitus. Archives internal Medicine. 2009; 169(18):1698-1704.


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Lésbicas têm mais chances de ficarem obesas, diz estudo

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Washington, 30 abr (EFE).- As lésbicas apresentam mais que o dobro de chances de sofrerem problemas de sobrepeso e obesidade que as heterossexuais, segundo estudo da Universidade de Boston publicado na revista "American Journal of Public Health".

Além disso, a pesquisa aponta que, como conseqüência deste fato, as lésbicas têm um risco mais elevado de serem vítimas de diabetes, doenças cardiovasculares e outros transtornos que podem ser mortais.

No relatório, membros da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Boston apontaram que as lésbicas eram 2,69 vezes mais propensas ao sobrepeso e que apresentavam 2,47 vezes mais chances de obesidade.

"Nossas descobertas apontam que a identidade sexual das lésbicas está ligada a uma maior prevalência de sobrepeso e obesidade", disse o estudo.

Os pesquisadores, que revisaram estudos anteriores sobre o assunto, disseram que normalmente se apontava como causa desta relação o fato de "as lésbicas terem uma melhor imagem de seus corpos que as mulheres heterossexuais".

O estudo revelou igualmente que não existiam evidências que apoiassem a idéia, comumente divulgada, de que as lésbicas são normalmente mais musculosas que as heterossexuais.

Esta idéia defende que o excesso de peso das mulheres homossexuais se deve a um maior índice de massa corporal, e não a um excesso de gordura.

No entanto, os investigadores disseram que uma alta quantidade de massa muscular "não costuma ser classificada como obesidade".

"Temos confiança suficiente para afirmar que estas diferenças (entre mulheres homossexuais e heterossexuais) são o resultado de um aumento de adiposidade", aponta o estudo.

Fonte: Uol Últimas Noícias

Casamento faz bem à saúde mental, confirma um novo estudo

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De acordo com uma pesquisa feita na Nova Zelândia, dizer aquela palavrinha mágica no altar faz bem para a saúde. Os cientistas avaliaram 34 mil pessoas de 15 países diferentes e observaram que o casamento diminui as chances de se desenvolver doenças mentais, como depressão e ansiedade.

O mesmo estudo averiguou também que o oposto dessa lógica é verdadeiro, ou seja, os viúvos e divorciados estão mais sujeitos a distúrbios. No caso das mulheres, de acordo com a pesquisa, elas ficam mais vulneráveis aos vícios, como alcoolismo e dependência de medicamentos, enquanto os homens ficam mais suscetíveis a depressão.

Já uma outra pesquisa recente, publicada no "Journal of Health and Social Behavior", foi um pouco além e apontou que um casamento tardio ou um segundo casamento após o divórcio ou a viuvez pode amenizar os efeitos traumáticos da separação ou da morte de quem se ama. "Imagine que a saúde é dinheiro guardado no banco", disse Linda Waite, professora de sociologia e diretora do Centro de Envelhecimento na Universidade de Chicago e co-autora do estudo. “E o bom casamento é como depósitos repetidos e regulares em sua conta de poupança de saúde para a idade adulta e a velhice”, concluiu.

Fonte: Marie Claire / O Galileo