Atividade Física e Massa Muscular

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Atividade Física e Massa Muscular
CELAFISCS – Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul

Uma das conseqüências mais exarcebada e temerosa nos portadores de HIV+ é a perda da massa muscular. De fato, a perda de músculo por qualquer indivíduo não é visto com bons olhos, já que além do problema estético os de saúde também são encontrados. Nos pacientes portadores do HIV+ esse fenômeno da perda da massa magra é conhecida como “Wasting”. Esta condição aumenta as chances de ocorrências de morbidades, como o diabetes e aumenta a taxa de mortalidade. Outro fato negativo é uma possível alteração da imagem corporal e estresses psicológicos intensos. Além da visível mudança morfológica observada outra variável que fica muito prejudicada com a perda da musculatura é a força muscular.

Atividades simples que eram realizadas com certa facilidade passam a ser realizadas com maior dificuldade e outras deixam de ser executadas por já não apresentam a força desejável para realizar tal tarefa. Este é um processo que necessita de uma intervenção nos primeiros momentos, já que a falta de força leva ao desuso e este por sua vez, leva a mais degeneração dos músculos.

Uma das formas mais eficiente para minimizar a perda da massa muscular é por meio da atividade física e/ou exercícios. Sem dúvida, pessoas mais ativas apresentam maior volume muscular, independentemente da idade ou sexo. Várias pesquisas comprovam o efeito benéfico da atividade física sobre a massa muscular tanto no aumento como a preservação deste importante tecido. Um estudo com mulheres com HIV+ durante seis semanas que realizaram exercícios de força (musculação) com freqüência de três vezes por semana foram capazes de aumentar a massa magra em mais de 1 kg. Obviamente, o exercício mais eficaz para retardar ou aumentar a massa muscular são os de utilizam aparelhos de força, conhecidos popularmente por musculação. Entretanto, outros estudos também observam a preservação da massa muscular entre aqueles que são mais ativos, pois acabam caminhando mais e realizam mais contrações durante o dia-a-dia.

O Colégio Americano de Medicina do Esporte recomenda que os pacientes com HIV+ devem realizar exercícios de “força” em 2 ou 3 dias por semana, realizar entre 8 a 15 repetições nos principais grupos musculares. No entanto, vale ressaltar que a recomendação para a atividade física é que todos devem realizar pelo menos 30 minutos, 5 vezes na semana (no mínimo) com uma intensidade moderada.

Aliando as duas recomendações os benefícios tanto cardiovascular como muscular estarão garantidos e os efeitos deletérios da falta de músculos serão reduzidos. Desta forma, os pacientes terão autonomia funcional nos afazeres do dia-a-dia.



Celafiscs - Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul Programa Agita São Paulo Tel. (11) 4229-8980

Agita em Curso Virtual!

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Agita em Curso Virtual!

O Instituto de Nutrição do Caribe e Panamá, o CDC de Atlanta, o Projeto GUIA e a Universidade de Saint Louis organizam um Curso sobre Avaliaçao de Programas de Promoção de Atividade Física, que é oferecido de forma virtual, usando um instrumento moderno de comunicação: o Iluminates.

Através dessa ferramenta o Dr Victor Matsudo, com a colaboração do Prof Timoteo Araujo, ministrou no dia 6 de novembro palestra sobre Benefícios da Atividade Física para a Saúde, assistida por 50 alunos de 12 países, que interagiam em tempo real nas telas dos computadores. A coordenação geral foi da Dra Andrea Parra e do Dr. Manuel Ramirez , sendo a coordenação logística ficou por conta de Gabriela Mejicano.

TENDÊNCIA SECULAR DE 10 E 20 ANOS DA MATURAÇÃO SEXUAL DE ESCOLARES DO MUNICÍPIO DE ILHABELA

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TENDÊNCIA SECULAR DE 10 E 20 ANOS DA MATURAÇÃO SEXUAL DE ESCOLARES DO MUNICÍPIO DE ILHABELA

Rodrigo Mateus Farias, Sandra Marcela Mahecha Matsudo, Rosangela Villa Marin, Victor Keihan Rodrigues Matsudo - Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul – CELAFISCS, São Caetano do Sul – SP e-mail: mateusfarias@gmail.com

Objetivo: verificar a tendência secular da maturação sexual de escolares de 11 a 15 anos, ao longo de 10 e 20 anos.

Métodos: a amostra foi constituída por 1002 escolares com idade entre 11 e 15 anos, sendo 536 meninos (12,6+1,3) e 466 meninas (12,5+1,2), participantes do Projeto Longitudinal de Crescimento e Desenvolvimento de Ilhabela. Os critérios de inclusão foram: (a) idade entre 11 e 15 anos completos; (b) ficha de avaliação para maturação sexual completa; (c) pertencerem as escolas públicas do município de Ilhabela participantes do projeto. O período de avaliação dos alunos aconteceu nos anos de 1990/1991 (inicial), 2000/2001 (10 anos) e 2009/2010 (20 anos). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética - UNIFESP CEP 0056/10. Para a coleta dos dados utilizou-se do método da auto-avaliação proposta por MATSUDO S. e MATSUDO V. (1994), com a utilização das pranchas de TANNER (1962). A idade de menarca (mês e ano) foi coletada pelo método retrospectivo. Para a análise dos dados foram utilizados ANOVA “one-way”, “post-hoc” de Tukey e o nível de significância foi de p<0,01.>

Resultados: A idade de menarca inicial foi: 12,5+1,2; aos 10 anos: 12,3+1,0 e aos 20 anos: 12,2+1,0. Apesar da diminuição da idade de menarca durante os períodos analisados a diferença não foi significante. Houve diferença significante nos genitais (G4) e pelos púbicos (P3) dos meninos após 10 e 20 anos. Não ocorreu


Conclusão: A tendência secular nos meninos foi positiva unicamente nos estágio 4 de genitais e 3 de pelos púbicos no período de 10 e 20 anos. Nas meninas a idade de menarca e os estágios de maturação sexual de mamas e pelos púbicos foi nula no período de 10 e 20 anos.